sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Observo

Me vejo sem energia
Mas não se engane
Não estou ferida

Senti a entorpecência
Dos raios de sol,
Quentes da manhã
E lá fora a noite caía...
O tempo correndo contra nós?

É razão da alegria
Sinto o sono querer me levar
Para onde possa descansar

Abandonei meu corpo
Então pude sorrir
Eu o chamei
Será que pode me ouvir?

Algo que satisfaz

Nada intencional
Fugimos do rumo por acaso
Ao subirmos os degraus
Que nos levam a outra dimensão

Eu penso e logo me satisfaz
Saber que esta ao meu lado
E esta porque lhe apraz

O leito do consorte
Que inspira,
Transpira...
A fantástica inundação.

Sorri em gozo
Alegria transbordante
Face a face delirante
O seu sorriso,
Ele me satisfaz.

Não sei como denominar
Acho que não se deve
O que é transcendente
Não pode ser comum
É inominável.


Caminho

Eu gostaria de entender
o por que de tamanho medo,
o por que de tamanho fascínio.

As lendas que me encantam,
as fadas que me seduzem.
A verdade que eu procuro?
Eu não procuro,
Posso apenas senti-la?

Pois deveria fugir?
Afugentar o que me afasta de Deus?
Mas se não me afasta,
aproxima?

O que há de errado, 
o que há de ruim.
Me mostre,
por favor.
Mas gostaria de vê-los juntos.

O Predador

Me vejo as vezes
a espreitar minha vida
vejo quão desastrosa
e gloriosa ela pode ser

Das desventuras que atingira-me,
as que me atingirão,
as que temo
e as que nunca saberei.

Minha vida não tem premonições
apenas espreito
curiosa,
insegura,
como um pássaro
a olhar seu predador.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Humildade, com "H" maiúsculo e dourado




Vejo tanta desgraça
um tapete de mortos no Haiti
ano novo alagado no Brasil
terremotos,tremores
calor, calor
compremos ar-condicionado!
Como se fosse resolver alguma coisa.

Fumaça, fumaça, fumaça
não podemos respirar
vejo buracos na mente
falhas indecentes...
Minha velha amiga, ozonio.

Lixo, lixo, lixo
para todos os lados
nosso querido lar, lixão.
Nas encostas dos rios
Nos valos antigos, solvente,zinco, mercúrio...
nas ruas lixo,
dos nossos lábios lixo!

Queimada, calor
sem fauna,
sem flora,
floresta cedenta.
seca!
seca!
seca!
Terra seca,
sem vida...

A natureza nos cobra
estamos cegos de egoísmo
reclamamos de coisas que nada mais são
do que culpa nossa.
A natureza nos cobra
esta cobrando  cada vez mais caro
não estamos percebendo.
Já é tarde. (?)
Caminhamos para o fim,
desde o 1º dia de vida.
Mas esse fim tem que ser assim?
Vamos continuar com a mesma atitude,
eu sei, iremos pagar o preço:
todas as almas não serão suficientes.

Senhor cidadão,
quantas vezes jogou o lixo no chão?
Senhor cidadão me diga tudo que disperdiçou,
Senhor cidadão,
por cima de quantos e do que passou para estar onde esta?

A natureza nos cobra,
talvez você não ache que
ela seja diretamente justa,
veja sua parte de culpa.

Sobre o tempo e algo mais.




Algo desencanta
meu sorriso de criança
uma sombra invade
a sala de estar

Tudo ira durar
até infino estar
ficarão lembramças
escritas em ambar

Eu digo que trabalho
me registro em luz,
nada ira se apagar.

A meio ano
Conheci um menino mecanico
porcas, parafuso e ferrolho
abrem as portas
de uma face polida,
arranham arrestas asperas.

Há palavras que não satisfazem
mas nunca estarão satisfeitas
pois o mundo depende de outros
e os outros...decepcionam.

Não confunda
cu com bunda
perdi a poesia.

Mas sonhei essa noite passada,
iriamos dormir.

Enquanto isso, planos
eles mantem a ida
e a vinda incessante.

nunca
nada
jamais,
sempre
tudo
eterna.

Depende do que pensar
eu sempre penso
em tudo,
eternamente pensarei
e pensarão por mim no futuro.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Cáli-ce



Porque as pessoas tem que ser assim?
Porque se incomodam em vir incomodar?
Não tem o que fazer?
Cale-se, não diga mais nem uma palavra
     Não quero ouvir sua voz
                                                        
    Nada de perguntas desnecessárias
        Você nem ao menos sabe quem sou
          Nem toque suas mãos sujas em minha pele
                                                
Porque as pessoas tem que ser assim?
Demonios precisos
Não ouçamos sua voz
Saiam daqui,
sejam homens
e vivam suas vidas em paz.
Se houver festa
tenha certeza: seu nome não estará na lista.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Indesejado, ninguem mais quer você aqui...


Existem novas distrações
alegres elas são,
e te fazem ver como distante estás
do teu ideal de ser "receptiva".
É tudo tão efusivo!

Mas não se zangue
sei que é a mesma situação,
mas se calar é pior
não queira me privar de expressar.
Digo a mim mesma,

Não o julgue por você.
Não quero ter esse sentimento...
existem maiores causas com as quais se preocupar.
Lágrimas de raiva por favor parem de rolar.

Eu quero ter aulas novamente
as férias tem que cessar.

Ninguém quer me ajudar?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Quarto de Hotel


Tô num lugar comum
Onde qualquer um se esconde
Pra fazer a frase feita
E sentir os efeitos colaterais
Tô em lugar nenhum
???onde???
Onde qualquer um se esconde
Pra fazer a frase feita
Contrabando de uma seita oriental
Não tenho estado muito em casa ultimamente
Nem me lembro quanto tempo faz
Aprendi a não olhar pra trás
Eu conto as horas que passam
Eu conto estrelas no céu
Na solidão das noites sem graça
Nos quartos de hotel
?como se chama essa cidade?
?como se chama atenção?
De uma cidade que dorme
Enquanto a gente, infelizmente, não?
Bobeiras da noite, noites inteiras
Pensando bobagens, bebendo besteiras
Sem companhia, sem companheira
Nos quartos de hotel
A cada cena as paredes mudam de cor
No quarto quase escuro
À luz apenas do aparelho televisor
(espelho retrovisor futuro)
A duras penas eu apago a televisão
O quarto fica quase escuro
Iluminado apenas pela letra "h"
Da palavra "hotel"
Escrita em neon
Amanhã numa cidade diferente
Não haverá diferenças no ar
As noites passarão do mesmo jeito
As estrelas estarão no mesmo lugar
?como se chama essa cidade?
?como se chama atenção
De uma cidade que morre
Enquanto a gente, mente que não?
Meias verdades, noites inteiras
Bebendo bobagens, pensando besteiras
Sem entender o que sempre acontece
Nos quartos de hotel
A cada cena as paredes mudam de cor
No quarto quase escuro
À luz apenas do aparelho televisor
(espelho retrovisor futuro)
A duras penas eu apago a televisão
O quarto fica quase escuro
Iluminado apenas pela letra "h"
Da palavra "hotel"
Escrita em neon...
...pra chamar atenção
De quem passa na rua
Contando as horas que passam
Contando estrelas...
...no céu


( Humberto Gessinger) - Engenheiros do Hawaii

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Tratado dos 6 meses




Oficialmente declarado

Existem momentos em nossas vidas que não se repetem
decepções  que não se esquecem,
mas sobre tudo
os sonhos realizados.
E digo-te que realizei alguns nesses meses...

Por exemplo a 1ª coisa que fiz esse ano
eu olhei nos teus olhos
vi nossa felicidade

Ou quando ganhei a pulserinha mais linda que voce ja deu pra alguem
quando ganhei o meu 1º livro de presente
ou quando sussura pra mim coisas bonitas

São tantos os momentos
que traça-los no papel é covardia
cada um com seu perfil original
gravando na vida sua euforia
gloria, paixão e verdade.


Sou alguém
com quem você pode contar
vamos fechar os olhos
e deixar o tempo nos guiar...eternizar...

domingo, 3 de janeiro de 2010

2010



Alguns se perguntam e dai?
Que merda heim.
será mais um ano pra sobreviver, 
nada vai mudar.(?)
acho que isso depende de cada um,
se você muda, 
e o próximo se preocupa em mudar
o mundo muda...
e quando a gente muda...
já dizia o pensador...
o que eu digo e você diz é o que muda...mas...


Até Quando?